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produção em estufas
Cultivos, Estufas, Tomate, Zanatta

Produção em Estufas: Cultivares de tomate mais indicadas

Produção em Estufas: Cultivares de tomate mais indicadas O tomate é o queridinho das hortaliças na mesa dos brasileiros. Para este ano, existe uma projeção de produção de aproximadamente de 3,6 milhões de toneladas, com um aumento de 2,1% em relação à safra passada. A área plantada e a ser colhida pode apresentar crescimento de 2,7%, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE. A região sudeste é a maior produtora de tomate, seguida da região centro-oeste, que é grande produtora de tomate indústria. Os Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais são os principais produtores. Goiás corresponde a 27,5% da produção brasileira, porém, estes valores são destinados à produção do fruto para indústrias de processamento de molhos e extratos. Contudo, para o mercado de frutos in natura, corresponde, em média, a 70% da produção, e vem sofrendo grandes avanços e transformações tecnológicas. Oferta x demanda Neste início do ano, pelas condições desfavoráveis de produção e baixa quantidade de tomate no mercado, os preços comercializados tiveram alta. O tomate de mesa ficou cerca de 30% mais caro. As altas dos preços foram impulsionadas principalmente pela elevação de preços dos adubos e inseticidas, sendo de extrema importância investir em tecnologia para reduzir os riscos da cultura. Estima-se que os custos de produção de 1,0 hectare de tomate ultrapassem R$ 100.000,00, ponto importante para o produtor avaliar e investir em ambientes protegidos visando aumentar a qualidade e produtividade do produto, principalmente em épocas desfavoráveis ao cultivo. Tomate em estufas O cultivo do tomateiro em ambiente protegido possibilita diversos benefícios ao produtor, auxilia no desenvolvimento da planta de tomateiro, reduz os problemas com excessos de chuva e perdas com ataque de pragas e as doenças. Além disso, possibilita o cultivo em épocas chuvosas, pois o tomateiro não tolera molhamento foliar. Com isso, há uma redução na incidência de doenças, principalmente as foliares. No Brasil, a tomaticultura é caracterizada principalmente pelo cultivo de frutos em campo aberto, porém, algumas regiões e em alguns períodos (chuvoso) o cultivo de tomate em estufas pode ser a única alternativa para a produção de tomate. Apesar da maior parte do cultivo de tomate ser realizado em campo aberto, a produção de tomate em estufas plásticas ou de vidro tem sido cada vez mais im- portante no suprimento de frutos frescos e de boa qualidade. Diferente dos cultivos por curtos períodos a campo, a produção de tomate em estufa pode ser mantida por um longo tempo. Alguns híbridos podem ser conduzidos por mais de 10 meses, lógico que isso está correlacionado ao tipo de estufa, híbrido ou cultivar, manejo, etc. Inicialmente, as estufas eram uma alternativa para a produção de tomate, principalmente para manejo em ambientes em épocas chuvosas. Atualmente, a utilização destes ambientes possibilita uma maior produtividade e qualidade dos frutos. Além disso, permite a maior oferta de tomate em períodos críticos, em que o valor de comercialização do produto é maior e leva maior rentabilidade ao produtor. Conforme valores do índice sazonal de preços das Ceasas durante o ano, percebe-se valor pago superior nos períodos de chuva, resultado da baixa oferta de tomate no mercado. Outro ponto importante são as indicações de estufas, que variam conforme os objetivos dos produtores, o orçamento e nível de tecnificação. Praticamente todos os modelos de estufas são adequados e promovem transformações ambientais favoráveis ao tomateiro, desde que proporcionem boa ventilação, proteção às chuvas e luminosidade adequada. Tomates indicados A maioria das cultivares/híbridos de tomateiro são adequadas para o cultivo em casa de vegetação, sendo interessante adequar o ambiente protegido para que não haja hiperaquecimento e que a estrutura esteja adequada para o cultivo do tomateiro. No mercado encontra-se uma infinidade de materiais para o mercado mesa, alguns deles litados a seguir. Evolução genética Com o desenvolvimento de tecnologias de produção, os tomateiros também sofreram alterações e melhoramentos. A cada ano são lançados no mercado cultivares e híbridos com diversas características desejáveis, como tipo de fruto (salada, caqui, italiano, saladete, cereja), teto produtivo (peso médio de fruto), resistência e tolerância a doenças, nematoides, adaptação às condições de solo, umidade e rusticidade. Estes são os primeiros aspectos que o produtor deve se atentar na escolha do tomateiro para cultivar. Um exemplo é o valor agregado do fruto tipo Italiano em algumas regiões, durabilidade dos frutos após a colheita, e/ou produtividades elevadas de algumas plantas. Apesar de diversas opções no mercado brasileiro, o produtor sempre deve comprar sementes de qualidade, com tecnologia envolvida e que atenda a sua necessidade. Cuidados Quanto maior a produtividade, maiores as necessidades nutricionais do tomateiro. Este é um fruto rico em nutrientes, dentre eles vitaminas, minerais e muitos carotenoides, como o licopeno, importante antioxidante que atua na saúde humana. Esta cultura também é exigente em micronutrientes, os quais devem estar disponíveis conforme a curva de exploração da cultura e fases de desenvolvimento, sendo necessário um controle rígido da adubação via solo e foliar, a fim de evitar distúrbios fisiológicos devido à deficiência. Uma alternativa a ser utilizada é a fertirrigação, por dois motivos principais: Proporcionar irrigação de forma localizada, sem molhamento foliar, reduzindo, portanto, a ocorrência de doenças foliares; Possibilitar a disponibilidade de nutrientes de forma localizada, facilitando o aproveitamento da planta e reduzindo a necessidade de mão de obra. O cultivo de plantas de tomateiro em vaso auxilia na redução dos problemas relacionados à salinização do solo, deficiência nutricional, além de driblar as doenças de solo. Melhora a eficiência hídrica, nutricional e reduz os problemas com microrganismos e doenças. Além de todas as vantagens descritas, o ambiente protegido ainda auxilia na redução da infestação dos insetos-praga, pois a tela lateral funciona como barreira física, barrando parte dos insetos. Custo-benefício O cultivo em ambiente protegido requer um investimento inicial, sendo os custos com ambiente protegido variáveis conforme o tipo e a autonomia da estufa escolhida. Atualmente, os custos com a implantação de uma estufa de 7,0 x 21m e pé direito maior que 4,0m é de um pouco mais de R$ 35.000,00. A vida útil

Estruturas de estufas mais resistentes
Estufas, Zanatta

Estruturas de estufas mais resistentes

Estruturas de estufas mais resistentes. A oferta, pelo mercado, de estruturas de estufas mais resistentes, foi uma demanda dos produtores, que exigiam maior segurança da sua produção. A correta utilização dos ambientes para a produção e novas tecnologias levaram a indústria a acreditar no mercado favorável e a resposta foi positiva, visto que o mercado se intensificou muito nos últimos anos devido ao produtor verificar os benefícios dos ambientes protegidos. Em 2019, o Brasil, com crescimento anual de 5% aa., era o segundo maior utilitário da tecnologia da América, com mais de 30 mil hectares, atrás do México, com mais de 41 mil hectares. Crescimento A indústria de produção de estufas cresceu muito e hoje se tem muitos fornecedores em todas as regiões do Brasil. Essas indústrias possuem vários tipos de modelos e opções para todas as demandas de exploração agrícola. Desde os vários modelos, até equipamentos que permitem sistemas de automação são possíveis de serem oferecidos. Junto com essas tecnologias associadas, a qualidade e durabilidade também evoluíram, para garantir a segurança estrutural. O uso de aço com resistência à ferrugem, alumínio e plásticos resistentes são os materiais mais usados estruturalmente nas estufas. Novos desenhos de sustentação de filmes, bem como a sua fixação, são comuns atualmente. Observa-se que tecnologia de programação e automação eletrônica no manejo do ambiente, da fertilização e irrigação tecnificadas, se tornaram realidade nos catálogos das várias empresas fornecedoras de estufas. Essa evolução das estruturas vem garantindo durabilidade e proteção para os cultivos mais rentáveis, determinando escolhas mais adequadas aos seus sistemas de produção. O lado de lá Ainda é pequena a cobrança da responsabilidade por parte do consumidor do tipo de compra que está sendo realizada, como responsabilidade técnica, qualidade dos materiais da estrutura, dos filmes plásticos e de equipamentos instalados, ou tipo de influência no microclima dos ambientes das estufas. Possivelmente, isso possa ser uma nova exigência dos consumidores, pois os investimentos são importantes e os riscos elevados. Apesar de modelos simples e adequados de estruturas, como as usadas na produção fora do solo de morangos no Sul do Brasil apresentarem crescimento, o mercado mostra uma forte e constante demanda por modelos de estufas plásticas mais tecnificadas e resistentes. Isso acontece devido ao amadurecimento de nossos produtores e de seu profissionalismo, e ainda da evolução das empresas fornecedoras de equipamentos existentes em nosso País. Conheça nossos modelos de estufas. Conheça o nossa loja online. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

Filme agrícola difusor
Cultivos, Estufas, Zanatta

Filme Agrícola Difusor, quais as recomendações?

Filme Agrícola Difusor, quais as recomendações? Nas últimas três décadas, observa-se uma crescente evolução nas técnicas de produção de filmes difusores de luz para serem utiliza- dos nas atividades agrícolas. A técnica, que consiste na utilização de filmes difusores de luz para a cobertura de ambientes protegidos, é bastante aplicada no Brasil. Diversos tipos de materiais são utilizados para essa finalidade, os quais possuem aditivos que alteram a incidência dos raios solares, para dinamizar o processo de fotossíntese e a adequação das temperaturas. Um filme plástico agrícola é chamado de difusor quando tem capacidade de difundir a luz, ou seja, de transformar os raios do sol em luz que se propaga em todas as direções, e quando sua turbidez é igual ou superior a 30% para espessuras entre 70 e 150 μm e a 35% para espessuras iguais ou superiores a 150 μm. Ação Os filmes difusores de luz possuem a capacidade de controlar a radiação solar e adequar a temperatura de acordo com o que é exigido pela cultura, porém, os estudos sobre este procedimento no Brasil ainda são escassos em relação às alterações que estes materiais causam sobre alguns elementos meteorológicos, entre os quais, o saldo de radiação, a temperatura e a umidade relativa do ar. As culturas mais utilizadas em ambiente protegido são pimentão, tomate, pepino e alface. Esta estratégia de cobertura plástica do solo tem um importante papel na produção agrícola, pois protege o solo contra condições adversas de clima, mantendo a sua estrutura preservada, controlando a umidade e impedindo a propagação de plantas daninhas na cultura. Porém, os filmes difusores alteram algumas propriedades da região em estudo, como a temperatura do solo, no qual a amplitude varia conforme a capacidade de absorção e de condutividade térmica do material utilizado. Benefícios Pesquisadores procuram materiais que possam permitir a maior passagem de luz difusa, com menos sombras. O filme agrícola difusor eleva o percentual (cerca de 60%) de luz difusa que é emitida para dentro do ambiente protegido, contribuindo com a melhoria da distribuição de luz sem que haja grandes perdas na transmissão da luz. Além disso, potencializa o processo fotossintético e, consequentemente, eleva a umidade do ar e diminui a temperatura do ambiente protegido durante o dia em até três graus, ou seja, eliminando qualquer sombra presente na estufa. Os plásticos difusores, telas de sombreamento ou fotoconversoras, são considerados obstáculos físicos que possibilitam a alteração dos raios solares que incidem sobre a cultura. Essa alteração influencia diretamente no crescimento, na produção e no florescimento. A temperatura, umidade e a ação dos ventos estimula a perda de água da planta, sendo a radiação solar o principal fator responsável por estes processos. Porém, também fornece a energia requisitada para o aquecimento, evaporação e transpiração das plantas. Desta forma, os filmes difusores são de grande importância, pois apenas parte da radiação solar é transmitida para dento do ambiente. Assim, a quantidade de luz e energia é reduzida, muito diferente quando comparada a uma cultura a céu aberto. Produtividade Quando se trata de produtividade, o uso de Filme Agrícola Difusor de luz tem se mostrado muito eficiente, elevando a produtividade e qualidade dos produtos, permitindo a produção fora da época e garantindo aos consumidores um bom preço. A proteção com filmes e telas atenua a radiação direta dos raios do sol sobre o vegetal e diminui os danos aos tecidos das plantas em estado juvenil. Esses ambientes propiciam melhores condições para a formação das mudas, fase essencial para o sucesso no canteiro de produção, assim como pro- movem condições de cultivo em qualquer época do ano. Para as hortaliças A utilização de filmes difusores é muito importante no cultivo de hortaliças. A radiação solar, quando incide sobre a cultura, provoca áreas sombreadas, e isto faz com que as folhas mais baixas não recebam a luz solar, diminuindo as taxas fotossintéticas e prejudicando o crescimento dessa planta. Porém, com o uso de coberturas que difundem a luz solar, distribuindo de forma proveitosa a luz direta, as folhas mais baixas conseguem obter maiores taxas fotossintéticas, elevando o desempenho da cultura. A quantidade de luz solar transmitida irá variar de acordo com a posição e com o ângulo de incidência da radiação solar. Muitos agricultores relatam o fato de não utilizar filmes difusores em decorrência do custo inicial para a implantação. Porém, quem de fato utiliza o sistema afirma que o custo-benefício varia de acordo com cada cultura, e que o uso desta técnica é muito vantajoso. O investimento inicial é pago no decorrer de um ano de produção. Manejo Ao instalar qualquer filme difusor, é recomendado que isto seja feito no início da manhã ou final da tarde, para evitar que a ação dos ventos dificulte o processo e também a leitura dos manuais, onde constam todos os detalhes próprios do material. Deve-se dar atenção especial às bobinas dos filmes, pois estas devem ser guardadas na posição horizontal e jamais podem ser arrastadas, batidas ou jogadas durante seu transporte. O manejo deve ser realizado priorizando manter a temperatura relativamente próxima à ideal da espécie implantada, pois quando estes ambientes são alterados, as maiores mudanças de temperaturas ocorrem no período mais quente do dia, afetando as temperaturas máximas. O ambiente protegido deve sempre estar nas condições climáticas exigidas pela cultura, para se obter o máximo de produtividade. Uma das culturas mais beneficiadas pela técnica é o pimentão, que é exigente em temperatura, umidade e luminosidade. Portanto, o cultivo em ambiente protegido interfere diretamente no seu desenvolvimento. Mais cuidados Além das características de cada região, é preciso observar o local adequado para a instalação da estrutura, pois o Brasil apresenta uma grande variedade de climas de acordo com cada região, que vão desde o subtropical ao tropical. Em algumas situações, o local pode atrapalhar, pois temperatura e alta umidade são fatores limitantes para a cobertura com Filme Agrícola Difusor.   Tela Antiafídeo impede doenças no viveiro de mudas de Citrus Conheça o nossa loja online. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

gotejamento em estufa
cannabis, Hortaliças, Tomate, Zanatta

Gotejamento em estufas, principios para um funcionamento adequado.

Gotejamento em estufas, princípios para um funcionamento adequado. Uma irrigação correta interfere diretamente na qualidade da produção e na produtividade do seu cultivo. Um levantamento realizado pela EMATER-DF nas bacias do Alto Descoberto e do Riberão Pipiripau, nos anos de 2017 e 2020, constatou que quase a totalidade dos sistemas de irrigação utilizados pelos agricultores não foram dimensionados adequadamente. Estes fatos exigem dos prestadores de assistência técnica ações imediatas para apoiar os agricultores no aumento da eficiência de seus sistemas de irrigação, sob o risco de estes não conseguirem se manter na atividade em um futuro muito breve. Prejuízos da desuniformidade da irrigação Os sistemas de irrigação não dimensionados aumentam custos de produção, reduzem a produtividade e o lucro dos produtores. Na prática, erros de dimensionamento podem ocorrer desde o mangote de sucção, passando pela motobomba e tubos, até chegar aos gotejadores, sendo comum ocorrerem as seguintes situações: O agricultor aplica uma lâmina de irrigação maior para “molhar as áreas secas”, que recebem menos água devido à desuniformidade do sistema de irrigação e, por consequência, os gastos com energia elétrica aumentam. As plantas cultivadas com sistema de irrigação desuniforme estarão mais suscetíveis ao ataque de pragas e, por consequência, os gastos com mão de obra e insumos para o respectivo controle fitossanitário aumentam. O excesso de água pode ocasionar a perda de nutrientes por lixiviação, além de favorecer um microclima favorável a doenças nas plantas cultivadas. A falta de água resulta em danos às raízes, limitando a absorção de água e nutrientes, diminuindo o crescimento e desenvolvimento das culturas e, por consequência, reduzem a produtividade e lucro dos agricultores. Como identificar problemas O primeiro passo é responder à seguinte pergunta: O sistema de irrigação em avaliação foi dimensionado e montado por um profissional qualificado, experiente e que fez uma visita a sua propriedade para fazer levantamento de campo? Se a resposta for não, comece a se preocupar. Outras situações muito comuns também indicam provável ocorrência de sistemas mal dimensionados, que normalmente implicam em desuniformidade na irrigação: Uso de equipamentos comprados de outro agricultor. Aquisição de tubulações e demais peças em lojas não especializadas, diretamente com o balconista. Além disso, deve-se verificar outros problemas comuns que também tornam os sistemas de irrigação desuniformes: Os tubos gotejadores ou tapes são da mesma marca, modelo, ou pelo menos oferecem a mesma vazão sob uma determinada pressão de serviço, ou são diferentes? Ocorrem vazamentos por meio de furos ou junções inadequadas nos tubos gotejadores? Foram instalados tubos gotejadores “velhos” junto com tubos gotejadores novos na mesma área de cultivo? Os tubos gotejadores foram instalados em aclive com inclinação superior a 2%? O comprimento dos canteiros é superior ao recomendado pelos fabricantes dos tubos gotejadores? A compra do tubo gotejador é feita sem se preocupar com a vazão (litros/ hora/metro)? Como fazer o teste do copo? Uma outra forma de avaliar a uniformidade do sistema de irrigação por gotejamento é coletar, medir e comparar a água que sai de diferentes locais do seu cultivo. Para fazer esse teste, escolha um setor de irrigação e coloque copos (coletores volumétricos) debaixo dos gotejadores. Ademais, será necessário escolher três diferentes tubos gotejadores e em cada tubo serão instalados dois copos para coleta de água no início e fim do mesmo. Após alguns minutos com o sistema de irrigação em funcionamento, medir e comparar o volume de água coletada em cada coletor. Aqui, novamente vale a dica: uma vez identificada a necessidade de ajustes, deve-se procurar um profissional qualificado para ajustar o sistema de irrigação. Na ponta do lápis Mesmo que haja pressão suficiente fornecida pela motobomba, é muito comum ocorrer um erro no momento da montagem do ramal ou linha de derivação (cano onde são instalados os tubos gotejadores). Muitas vezes, o agricultor instala um número de tubos gotejadores que exigem mais água do que o cano deste ramal ou linha de derivação é capaz de fornecer e, por conseguinte, ocorre desuniformidade de irrigação. Vale destacar que o número máximo de canteiros que podem ser irrigados ao mesmo tempo em um mesmo ramal ou linha de derivação leva em consideração o comprimento dos canteiros, a vazão do tubo gotejador, número de tubos instalados por canteiro, o modelo do cano da linha de derivação e a vazão da motobomba. Como desentupir um tubo de gotejamento em estufas? Quem nunca se deparou com o entupimento dos tubos gotejadores, seja por precipitação de cálcio e ferro presentes na água ou ainda sujeiras (areia, argila, plástico, algas e mucilagem bacteriana)? Neste contexto, existem algumas ações que reduzem o entupimento do gotejamento: Fazer a análise de água para identificação de possíveis elementos formadores de cristais (cálcio, magnésio, enxofre, etc.); Após a instalação e montagem de canos e tubos gotejadores, fazer a limpeza do sistema para eliminação de restos de plásticos; Evitar a mistura de adubos incompatíveis (exemplo: nitrato de cálcio + MAP); Fazer a manutenção (limpeza) periódica dos filtros; Instalar válvulas de final de linha em cada tubo de gotejamento (Figura 4); 6. Usar ácido fosfórico (70 – 100 ml por cada 1.000 metros de tubo gotejador), com aplicação semanal. Como comprar um tubo de gotejamento em estufas? A realidade tem mostrado que poucos agricultores buscam saber a vazão dos tubos gotejadores no momento da compra e montagem do seu sistema de irrigação. E pode até parecer exagero, mas inúmeros agricultores desconhecem que o mercado oferece tubos com vazões diversas, variando de 5,0 litros/hora/ metro até mais de 10 litros/hora/metro. Nós da Zanatta Estufas temos o sistema de gotejamento em estufas adequado para o seu cultivo protegido, se você deseja fazer um sistema de gotejamento em sua estufa agrícola, entre em contato conosco, temos uma equipe especializada preparada para ajudar você ter uma irrigação mais uniforme em seu cultivo. Confira também outras noticias do nosso blog como: Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação. O controle de nematoides no cultivo protegido de tomates Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas

Estufas, Pimentão, Zanatta

Pimentão em Estufas, mais sabor, qualidade e doçura!

Pimentão em Estufas, mais sabor, qualidade e doçura! Com a busca dos consumidores por alimentos com maior qualidade, um segmento que vem ganhando bastante destaque é o cultivo de pimentões do tipo blocky. O pimentão do tipo blocky, conhecido também como pimentão quadrado, apresenta formato diferenciado quando comparado ao pimentão comum, o que propicia maior qualidade na elaboração dos mais diversos pratos. Além do diferencial no formato, esse segmento destaca-se ao oferecer para o consumidor frutos com maior teor de doçura, textura crocante e maior digestibilidade. Por se tratar de um fruto de maior valor agregado, o plantio de pimentões do tipo blocky deve ser realizado preferencialmente em cultivo protegido, uma vez que a qualidade é primordial nesse segmento. Cultivo Protegido O cultivo protegido tem como objetivo atenuar as adversidades climáticas, como chuvas fortes, frio e calor, permitindo o cultivo ao longo de todo ano, com bons índices produtivos e alta qualidade. O cultivo de pimentão blocky em estufas pode ser realizado tanto em estruturas simples e rústicas, quanto em estufas com alta tecnologia. A escolha da estrutura deve considerar o nível de tecnologia da propriedade e o capital disponível para investimentos, uma vez que, quanto mais tecnificada a estrutura, maior o capital requerido. Além da diminuição das adversidades climáticas, o cultivo protegido possibilita a diminuição do ataque de pragas e doenças, melhor aproveitamento de insumos, uso racional da água e, consequentemente, uma produção de alta qualidade. Implantação A implantação do cultivo de pimentão do tipo blocky requer intenso planejamento, desde a escolha da estrutura que será utilizada até a comercialização do produto final. O cultivo pode ser realizado tanto em canteiros quanto em vasos com substrato. Em caso de cultivo em canteiros, o produtor deve, inicialmente, fazer a análise de solo, a fim de orientar a correção e adubação. Já para o cultivo em vasos, é importante considerar o custo-benefício do material que será utilizado e da disponibilidade dessa matéria-prima na região produtora. Outro fator que deve ser avaliado no momento da implantação é como as plantas serão tutoradas. O tutoramento do pimentão pode ser realizado de forma horizontal ou vertical. A escolha do método de tutoramento deve considerar a estrutura da estufa, o custo dos tu- tores e a disponibilidade de mão de obra para realização da atividade. Mudas O pimentão, assim como outras hortaliças da família solanácea, é acometido por diversas pragas e doenças. A escolha da cultivar deve priorizar materiais que possuam algum tipo de resistência. Além da presença de resistência a pragas e doenças, a cultivar utilizada deve, preferencialmente, ser precoce, bem adaptada às condições climáticas, possuir um bom padrão de fruto e ter índices produtivos desejáveis. Porém, por se tratar de um nicho de mercado, a oferta de sementes de pimentão blocky ainda é pequena, quando comparada à oferta de sementes de pimentão comum, fazendo com que haja poucas opções de sementes no mercado. Manejo O manejo da produção de pimentão blocky deve, preferencialmente, ser baseado nos princípios da produção integrada. A produção integrada surgiu na Europa no fim da década de 1970, sendo adotada no Brasil a partir de 2001. O sistema de produção integrada preconiza o uso das boas práticas agrícolas, ambientais e trabalhistas pré-determinadas na condução da cultura. A produção tradicional prioriza o controle químico como principal estratégia de manejo de pragas e doenças, enquanto a produção integrada preconiza o monitoramento como ferramenta principal para a tomada de decisão. De acordo com a Embrapa, o monitoramento de pragas e doenças durante o manejo da cultura do pimentão é capaz de reduzir em torno de 30% a aplicação de produtos químicos na lavoura, o que traz inúmeros benefícios, tanto ao produtor quanto ao consumidor final. O controle químico também pode ser utilizado, porém, dentro de limites determinados que não interfiram na sanidade do alimento, na saúde do produtor e no meio ambiente. Além do controle químico, outras estratégias devem ser utilizadas, como o uso do controle biológico, realização de controle físico, controle cultural e genético. O manejo de pragas e doenças no cultivo de pimentão blocky deve, então, ser realizado de forma holística, englobando diversas estratégias de manejo e ao longo de todo o ciclo da cultura, a fim de fornecer ao consumidor um pro- duto seguro e com altíssima qualidade. Beneficiamento e Comercialização Por se tratar de um produto de altíssima qualidade e alto valor agregado, o beneficiamento é uma etapa estratégica da produção, pois é ele que propicia que o fruto chegue à mesa do consumidor com a mesma qualidade que saiu do campo. Os frutos podem ser comercializados em embalagens individuais ou a granel – cabe ao produtor optar pelas embalagens que mais atendam seu mercado consumidor. Atualmente, os consumidores estão cada vez mais preocupados com a segurança alimentar. Logo, embalagens com QR Code que permitem o acesso dos consumidores às informações sobre o processo produtivo vêm ganhando cada vez mais espaço nesse segmento. Por se tratar de um nicho de mercado, ainda faltam informações sobre a média de produção nacional. De modo geral, cada planta de pimentão blocky possui a capacidade de produzir de 6,0 a 8,0 kg de pimentão ao longo de oito a 10 meses de ciclo produtivo. 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hidroponia
Hortaliças, Zanatta

Hidroponia como evitar as algas?

Hidroponia como evitar as algas? No cultivo de hidroponia, o consumo de água pelas plantas é menor, pois as perdas de água são devido à evapotranspiração da cultura e evaporação da água, sendo esta segunda causa reduzida, devido a todo o sistema ser fechado para evitar a entrada de luz e formação de algas na solução nutritiva. Os cultivo de vegetais baseado em soluções nutritivas (e, portanto, sem solo) tem encontrado um amplo espaço mercadológico nas capitais e no interior do Brasil (Costa & Junqueira 2000). A produção de folhas e frutos com melhor qualidade, reduzido emprego de mão de obra, colheita precoce, além do menor consumo de água e fertilizantes, são vantagens dos sistemas hidropônicos. A oferta constante de alimentos e sem interferência climática também justificam sua expansão, bem como a alta possibilidade de agregação de valor ao produto final (Lopes et al. 2000). Patógenos, insetos e, principalmente, algas podem ocorrer em estufas agrícolas, demonstrando adaptabilidade a esse tipo de ambiente tão simplificado, do ponto de vista biológico. As algas competem por nutrientes, água e luz com os vegetais. A solução nutritiva deve estar sempre protegida da luz, seja no reservatório, seja no sistema de circulação, para evitar o aquecimento e o desenvolvimento de algas que, além de absorverem nutrientes, podem contaminar a solução. Assim, o reservatório deve permanecer tampado. Algumas providências podem ser tomadas para evitar/combater as algas no sistema hidropônicos. Medidas que reduzem a incidência luminosa, como a cobertura das estruturas físicas por filmes plásticos, têm sido teoricamente reportadas como eficientes para controle de algas. Todavia, requerem maiores gastos para aquisição, tempo para aplicação minuciosa e elevado uso de mão de obra, tornando-se impraticáveis. Pesquisas na hidroponia Outro ponto a se observar é a acidez do meio. O pH da solução nutritiva varia em decorrência da absorção de nutrientes e também com o aparecimento de algas. Em seu estudo com pré-aclimatização e aclimatização em cultivo hidropônico de plantas micropropagadas de Eucalyptus, Silva et al (2011), observaram que, aos 12 dias, a solução nutritiva apresentou coloração esverdeada, que possivelmente ocorreu pelo desenvolvimento de algas, o que promoveu alteração do pH para um valor próximo a 5,0. De acordo com Corrijo & Makishima, o pH da solução deve ser mantido na faixa ideal de 6,0 a 6,5, pois há uma redução na solubilidade do P e de micronutrientes, bem como a precipitação de alguns nutrientes para pH acima de 7, enquanto pH abaixo de 4 pode causar toxicidade às plantas. O crescimento das plantas é comprometido em pH abaixo de 5,0 ou acima de 7,0. Prevenção na hidroponia Outra medida que pode ser adotada e que ajuda na prevenção de algas, pragas e doenças, é a higienização do sistema. De acordo com Corrijo & Makishima (2000), para os cultivos em sistemas hidropônicos, as seguintes medidas preventivas são essenciais para o manejo, como: Manter a casa de vegetação, principalmente o filme de plástico ou tela, limpos e em perfeitas condições sanitárias; Utilizar material de fácil higienização na construção das bancadas ou em estruturas de sustentação dos canais de circulação da solução nutritiva; Manter o piso, as bancadas e os tubos ou canais de circulação da solução nutritiva sempre limpos e desinfetados; Manter o reservatório da solução nutritiva limpo e coberto; Utilizar água potável para o preparo da solução nutritiva; Para a produção de mudas com substrato, esterilizá-lo previamente; Instruir os operários sobre hábitos de assepsia do ambiente, servindo-se até mesmo de princípios básicos de epidemiologia das doenças; Revisar e higienizar todo o sistema hidropônico após cada safra. Agentes sanitizantes de amplo espectro têm sido utilizados para controle de algas de maneira informal e pouco técnica. A busca por um produto de múltiplo uso que auxilie na assepsia das estruturas físicas e, ao mesmo tempo, elimine esses agentes no ambiente hidropônico, é urgente. A utilização da espuma fenólica, que é considerada um substrato estéril livre de fungos e bactérias, diminui a ocorrência de algas, pois não libera resíduos de substrato no sistema, o que proporciona uma boa retenção de água e aeração fundamentais para o desenvolvimento das raízes. Confira também outras noticias do nosso blog como: Controle de tripes na hidroponia. Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

cultivo protegido em estufas
Camarão, cannabis, Cogumelo, Cultivos, Estufas, Eventos, Flores, Florestal e mudas, Garden center, Hortaliças, Morango, Peixe, Pesquisa, Pimentão, Plantas, Tomate, Zanatta

Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas

Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas Desde sua introdução, a plasticultura mudou muito no Brasil. A utilização de filmes para cobrir as culturas foi chamada de estufas plásticas, termo oriundo das estufas de vidro até então utilizadas para fim agrícola. As casas de vegetação de vidro, ou estufas de vidro, eram, no Brasil, usadas principalmente em empresas de pesquisa para proteger experimentos de várias culturas. A introdução de estufas plásticas foi inicialmente realizada na região sul do Brasil, pela proximidade da petroquímica, e o plano de divulgação da técnica visava a produção de hortaliças durante todo o ano, mesmo durante o período frio de inverno existente nessa região. A ideia a ser lançada era “produzir tudo durante todo o ano”. Essa proposta foi um dos erros iniciais do programa de incentivo da técnica, vindo prejudicar a sua adoção rápida na época. Hoje, sabe-se que a produção em ambientes protegidos por estufas plásticas é uma técnica que veio para ficar, e à medida que o produtor entra em contato com sua utilização correta, ele verifica as possibilidades de melhora da produção, da segurança e economicidade de sua lavoura. Panorama O Brasil é o segundo maior produtor em ambientes protegidos na América Latina, com aproximadamente 30.000 ha em 2019, ficando atrás somente do México, que possuía uma área coberta de 41.000 ha. Mesmo com um crescimento acima das taxas do PIB brasileiro, o crescimento anual de adoção da técnica fica próximo a 5% ao ano, muito abaixo de outros países e regiões que têm taxas próximas a 10%, como Europa e Japão, o que mostra o potencial de crescimento dessa técnica no Brasil. De acordo com alguns autores, as estufas são normalmente utilizadas para cultivos de hortaliças (60%), para flores em média 20% e para frutas e fumo, outros 20%. Evolução A evolução da produção protegida não se deu somente em valores, mas em qualidade também. À medida que o setor produtivo foi se aperfeiçoando e conhecendo melhor a utilização correta de sua produção nesses ambientes, aumentava a necessidade de novas técnicas e estruturas, que apesar de maior investimento inicial, se mostraram mais econômicas a longo prazo, bem como ofereciam maior segurança ao produtor. Novos sistemas de produção, culturas e insumos agrícolas determinaram que os modelos e as estruturas das estufas se adaptassem a essas novas técnicas. A produção fora do solo, por exemplo, necessita de ambiente com cobertura total da chuva e que os modelos sejam adequados a ela. A utilização de produtos biológicos para controle de pragas foi outra técnica que necessitou de condições especiais dos ambientes. Outro fator foi o aumento de demanda por produtos de melhor qualidade sem uso de químicos em sua produção, como a orgânica, fundamental para evolução de modelos e acessórios de controle do ambiente. Inicialmente as estufas foram construídas sobre estruturas de madeira e cobertura com filmes plásticos. Alguns modelos se mostravam eficientes na produção, porém, com baixa resistência a ventos. Até hoje se usam esses tipos simples de estufas, mas o que se observa é que o produtor tende a adotar um outro modelo mais adequado à fixação do plástico, como as coberturas de arco em tubo metálico. Outros produtores, ainda exigindo maior qualidade, adotam estruturas de aço, que possuem uma vida útil maior que as de madeira. Proteção A cobertura das laterais com telas é uma outra técnica que vem aumentando sua utilização para evitar o ataque de pragas-inseto, que normalmente são controladas com químicos. A adoção dessas telas para alguns usos necessita de maior pé-direito ou altura da estrutura, para que a área de ventilação seja maior, adequando o ambiente para o cultivo. Com o uso de telas a estrutura fica mais guarnecida também de outros patógenos, se tornando adequada para que se faça antessala na entrada, com aumento do isolamento desses problemas, podendo ser usada também para desinfecção dos calçados e colocação de roupas de proteção. Cobertura A cobertura das estruturas sempre foi variada, dependendo da região ou do fabricante, a exemplo daquelas com pouca declividade ou plana, usadas na cobertura de parreirais, coberturas em duas águas ou estufas capela, e as mais utilizadas atualmente, em arco. Essas estruturas podem ou não ter ventilação zenital, ou ventilação na sua parte superior ou nos frontais da estufa, visando uma melhor renovação do ar interior, que normalmente é muito úmido. Também existem as estufas conjugadas, que são estruturas ligadas umas às outras, aumentando o tamanho da área coberta. Esses modelos normalmente possuem laterais com tela, e necessitam de altura maior que modelos individuais. Fora do solo Outra técnica que está apresentando crescimento significativo ultimamente é o cultivo fora de solo, em que o produtor retira as raízes do solo e utiliza um substrato artificial, o qual é irrigado com solução nutritiva (fertirrigação) para o desenvolvimento das plantas. Esses sistemas utilizam vasos ou calhas, onde as plantas se desenvolvem. Para maior facilidade e limpeza dentro das estruturas, alguns estão pavimentando o seu interior, onde são colocados os recipientes com os substratos. Essa técnica determina que o piso seja adequado ao tipo de microclima interno necessário, normalmente necessitando que sua cor seja reflexiva para que não aumente muito a temperatura. Também é importante ressaltar que se a estrutura para fixação do plástico for usada para fixação de plantas, essa deve ser reforçada para aguentar esses esforços extras. Modelos atuais, além de modificarem o microclima, como as estruturas menos equipadas, têm possibilidade de ser controladas usando equipamentos especiais de aquecimento, sombreamento, resfriamento, ventilação, exaustão, complementação luminosa, dentre outros. Estufas com esses equipamentos são as que mais evoluíram dentro do sistema de produção, mas são estruturas adequadas a tipos específicos de cultivo de alto retorno ou valor, visto que possuem custo elevado e, na maioria das vezes, permitem a automação do controle. Vantagens Os diferentes modelos proporcionam diferentes vantagens às culturas, desde os modelos mais simples, que por meio de proteção física e redução de estresses garantem melhora em seu crescimento vegetativo, porém, com restrições aos aumentos de temperatura noturna. Isso representa restrição à produção de

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O Sistema Certo para Produzir Morangos

Sistema Certo para Produzir Morangos. O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de morangos do Brasil em sistema tradicional, isto é, sobre canteiros preparados no solo com uso de lonas plásticas (mulching) e sistema de gotejamento. Também se utilizam túneis baixos para proteção das plantas contra intempéries. Entretanto, nos últimos anos, sistemas inovadores de produção têm impulsionado a cultura e levado a produção de morangos para sistemas fora do solo. Sistemas fechados ou abertos são opções rentáveis que mitigam o trabalho, potencializam a produção ao longo de todos os meses do ano, reduzem o impacto e os efeitos da aplicação de agrotóxicos na cultura. Os tipos de sistema O sistema de cultivo fora do solo pode ser classificado em fechado quando a solução nutritiva que passa pelas raízes retorna ao depósito de origem, ou aberto, quando a solução aplicada não retorna à origem, ou seja, com perda da solução nutritiva não absorvida pelas plantas durante a prática da fertirrigação, sendo esse o principal problema ocasionado pelo sistema, pois a solução nutritiva não absorvida pelas plantas pode contaminar o solo e, em casos extremos, os cursos de água. O sistema aberto apresenta como principal vantagem a facilidade de aquisição dos componentes, instalação e manejo. Atualmente, já́ existem empresas especializadas em fornecer praticamente todo o material necessário para a implantação do sistema de cultivo aberto. Já́ o manejo do sistema é de fácil compreensão por parte dos agricultores, em virtude da semelhança em diversos aspectos com o manejo realizado com plantas cultivadas em canteiros no solo. Por questões econômicas e ambientais, a tendência é a migração para o sistema de cultivo fechado com uso de substrato e recirculação da solução nutritiva (LIETEN et al., 2004; ANDRIOLO et al., 2009). Vantagens do plantio fora do solo Os sistemas de produção de morango fora do solo apresentam algumas vantagens, quando comparados com sistemas de produção no solo, sendo as principais: Possibilidade de obtenção de produções durante os doze meses do ano. Viabilidade de produção em uma mesma área durante longo tempo, evitando-se a necessidade de rotação de culturas. Redução de problemas fitossanitários, principalmente os relacionados ao sistema radicular, em virtude de as plantas serem cultivadas em substrato. Proteção das plantas dos efeitos da chuva e maior ventilação, condições que minimizam o estabelecimento de doenças. Menor pressão de doenças, permitindo a substituição parcial dos agrotóxicos por praticas culturais adequadas, uso de agentes de controle biológico, assim como produtos alternativos, reduzindo o nível de contaminação dos frutos. Ergonomia do sistema, resultando em menores riscos à saúde do trabalhador envolvido diariamente com a cultura. Além das vantagens citadas, podemos destacar como benefícios adicionais a maior produtividade e a qualidade da fruta, proporcionando ciclos de produção que podem se estender durante o ano inteiro (MORAES; F URLANI, 1999; ANTUNES; DUARTE FILHO, 2003). A produção de morangueiro fora do solo pode chegar a triplicar o potencial de uso da área de terra (BORTOLOZZO et al., 2007). Variações no sistema de produção fora do solo Sistema aberto: o sistema de produção aberto fora do solo é assim denominado por não reaproveitar a solução drenada (não absorvida pela planta) durante o ciclo produtivo. Atualmente, esse sistema é o mais utilizado quando se fala em produção de morangos fora do solo, independente da região. É um sistema considerado de relativa facilidade de manejo por parte do produtor, sendo que para tal sistema já́ existe um pacote tecnológico bem definido, que envolve indicação de substratos e cultivares, instalação de estruturas, assim como da nutrição nas diferentes fases de desenvolvimento da cultura. Sistema fechado: o sistema de produção fechado ou circulante é dotado de estruturas que permitem que a solução nutritiva utilizada no sistema que não for absorvida pelas plantas seja coletada e direcionada novamente para o reservatório de abastecimento do sistema, sendo a mesma fornecida novamente às plantas. O sistema circulante é considerado uma alternativa para minimizar a contaminação ambiental ocasionada pelo cultivo, sendo mais eficiente no uso de nutrientes e água. Escolha do local A escolha da área onde serão instaladas as estruturas de produção de morango fora do solo é o ponto de partida, pois uma decisão equivocada pode levar o sistema à ineficiência produtiva. Sendo assim, algumas recomendações devem ser levadas em consideração: Dar preferência para áreas com boa incidência de luz solar, não devendo ter obstáculos principalmente do lado leste da estufa/túnel. A área deve apresentar drenagem eficiente. Escolher um local que apresente superfície do solo plana, e quando não for possível, é recomendado o nivelamento do terreno, visando evitar problemas com o sistema de irrigação. Optar por áreas que apresentem boa ventilação, porém, sem incidência excessiva de ventos. Em locais muito expostos, a instalação de quebra-ventos deve ser realizada para aumentar a segurança e durabilidade das instalações. Sempre que possível, optar por áreas próximas às sedes das propriedades, para facilitar um melhor acompanhamento de todo o processo produtivo. O local a ser escolhido deve apresentar, obrigatoriamente, energia elétrica e água de qualidade. Em locais com redes elétricas instáveis é recomendado que se tenha gerador de energia elétrica para segurança do sistema, principalmente nos sistemas fechados. Os slabs No caso do sistema de cultivo aberto, geralmente as plantas são cultivadas em ‘slabs’, sendo uma embalagem plástica (PEBD) tubular, preferencialmente de cor branca externamente e internamente preta, para evitar aquecimento excessivo do substrato que é colocado em seu interior, bem como evitar a germinação de sementes que possam existir ali. Os ‘slabs’ podem ser adquiridos prontos (com substrato) ou vazios, para que o produtor prepare o seu próprio substrato e realize o enchimento na propriedade, reduzindo o custo, além de garantir maior controle sobre o substrato utilizado e seus componentes. Atualmente, existem disponíveis no mercado plásticos especialmente destina- dos à confecção dos ‘slabs’, com distintas dimensões e espessuras. As larguras mais comuns dos ‘slabs’ comerciais são: 39 cm; 33cme30cm. Os ‘slabs’ confeccionados com material de 39 cm de largura comportam cerca de 60 litros de substrato por metro; os com 33 cm de largura, 42 litros; e os

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Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade.

Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade. Com o passar dos anos as mudanças climáticas são cada vez maiores. Do ponto de vista da agricultura, estas alterações trazem prejuízos econômicos para os produtores. As plantas estão sofrendo com a incidência solar e apresentando sintomas de queimaduras, além de sintomas de perda de água, gerando desidratação. Deste modo, a melhor saída para proteger as plantas mais sensíveis das intempéries climáticas é o cultivo em estufas. O plantio em estufa representa um exemplo de cultivo em ambiente protegido, oferecendo um microclima adequado para o desenvolvimento da cultura. Muitas culturas apresentam resultados superiores, quando produzidas em estufas, principalmente hortaliças, legumes e frutos. Isto ocorre, principalmente, pelo fato de as estufas proporcionarem condições climáticas controladas, isolando as intempéries climáticas que podem vir a surgir. Opções O cultivo nas estufas pode ser em Vasos, Sistemas de hidroponia, ou o plantio diretamente no solo. Deste modo, pode ser um sistema simples ou pode-se fazer uso de mais tecnologias. As estufas podem ser pequenas, cobrindo apenas pequenos espaços ou bancadas, ou ainda podem cobrir grandes áreas. Sendo construídas em aço galvanizado, plásticos transparentes, sombrite, dentre outros materiais. As estruturas laterais podem ser movidas, como cortinas, a depender das condições climáticas, controlando as condições internas, bem como telas de sombrite podem ser utilizadas para controlar a luminosidade que chega às plantas. Quanto à estrutura, as estufas podem ser do tipo capela, sendo a estrutura semelhante à de um galpão ou aviário, apresentando duas abas de cobertura inclinadas, com altura mínima de três metros e espaço interno arejado. As estufas podem ainda ser do tipo arco, mais elaboradas, com teto abaulado, possibilitando um maior aproveitamento da luz. Neste exemplo, o custo de implantação é maior, mas em contrapartida traz maiores ganhos de produtividade, sendo assim, mais utilizadas. Orientação No geral, as estufas são construídas na orientação leste-oeste, para serem beneficiadas com a radiação solar. Assim, há menos problemas com sombreamento das vigas da estrutura. São construídas levando em consideração o sentido da direção dos ventos predominantes, nunca na direção perpendicular dos mesmos. No seu interior, sempre que possível, as plantas também devem ser organizadas na orientação leste-oeste. O cultivo protegido não envolve apenas a proteção das plantas contra os fatores do meio ambiente. Neste sistema há uma alteração em todo o mecanismo das plantas. É importante controlar as condições ambientais, mas permitir a entrada de sol e vento de maneira indireta. As plantas não podem sofrer alterações na sua fotossíntese por redução de luminosidade. Garantir um desempenho satisfatório na fotossíntese implica em ganhos diretos na produtividade. Além disso, a falta de ventilação pode acarretar em problemas fitossanitários. No interior das estufas, a temperatura é controlada por termômetros. Em casos de controle de temperaturas elevadas, em que há excesso de calor, pode-se realizar o controle por meio de telas de sombreamento, abertura das cortinas laterais, bem como podem ser acionados exautores ou outros sistema de refrigeração. Já nos dias mais frios e com pouca luminosidade, o problema pode ser solucionado fazendo uso de iluminação artificial e aquecedores. Em relação ao controle da umidade do ar, está diretamente relacionado com a prática de irrigação das plantas. A água consegue equilibrar a sensação térmica, e ao mesmo tempo mantém as plantas hidratadas. Além disso, podem ser utilizados ventiladores que liberam partículas de água para refrescar o ambiente e aumentar a umidade relativa. Sob controle O controle das condições climáticas precisa ser realizado de maneira correta, mantendo a temperatura e umidade adequadas para as plantas. É fundamental que o ambiente interior das estufas seja arejado e com uma boa circulação de ar para evitar problemas fitossanitários. Outro ponto importante é realizar a irrigação da forma correta, evitando molhamento foliar, para não criar um microclima adequado para os patógenos de plantas. A maioria das doenças é beneficiada em situações de umidade e temperatura elevada, onde há o abafamento das plantas. Nestes casos, o espaçamento entre plantas e entrelinhas é outro ponto fundamental. Vantagens As estufas apresentam também como vantagem a contenção da entrada de animais, pássaros, insetos-pragas e insetos vetores de doenças. A barreira física é um bom aliado, impedindo a entrada de organismos que vão causar prejuízos às plantas. As barreiras podem ainda atuar contendo esporos que são levados pelos ventos. Com isso, há uma redução da necessidade de aplicação de produtos fitossanitários. Em casos onde há infestação de doenças na parte aérea, recomenda-se realizar o descarte da parte aérea logo após o cultivo e desinfestar o local antes da instalação do próximo cultivo. Quando os problemas são com doenças no sistema radicular, ou pragas de solo, é recomendado o descarte do sistema radicular. Assim, há uma redução do inóculo inicial ou da praga e possibilita um melhor tratamento do solo antes de instalar a próxima cultura. Em relação às plantas daninhas, em cultivos protegidos os problemas são menores. O controle é efetuado logo que se constata o problema, gerando um banco de sementes menor, além do fato de que as sementes não são trazidas por ventos e animais. Controle de tripes na hidroponia. Manejo integrado controle eficiente de pragas e doenças em hidroponia. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

cultivo protegido de pimentão
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Cultivo protegido de pimentão, garantia de maior produtividade

Cultivo protegido de pimentão, garantia de maior produtividade O pimentão (Capsicum annuum L.) possui grande importância no mercado brasileiro, destacando-se por sua boa adaptação ao clima tropical, sendo, no entanto, sensível a baixas temperaturas e geadas. O seu cultivo requer, ainda, fertilidade, umidade e luminosidade apropriados para um adequado desenvolvimento das plantas e consequentemente, obtenção de frutos com qualidade. Com isso, o uso de estufas para cultivo protegido de pimentão vem se tornando uma alternativa altamente atrativa, apresentando grande vantagem, por possibilitar o cultivo durante o ano todo, principalmente em épocas de entressafra, quando a oferta do produto é menor e os preços são melhores. Benefícios O cultivo em ambientes protegidos proporciona diversos benefícios ao pimentão, desde que seja conduzido de forma adequada. O maior controle das condições ambientais, como temperatura, umidade e radiação solar influenciam positivamente o cultivo, com maior estabilidade da produção, proporcionando maior ampliação do período de colheita, proteção contra ventos e chuvas, e redução da incidência de pragas e doenças, o que vem impulsionando o cultivo de pimentão em ambientes protegidos, visto a melhoria na qualidade do produto final. Como implantar a técnica É fundamental, antes da construção da estufa, realizar um planejamento e detalhamento de toda a produção, desde a escolha de cultivar de pimentão até a colheita e comercialização do produto. Outro aspecto importante a ser estabelecido é a escolha do local onde a estufa será́ construída, devendo-se optar por locais sem encharcamento e ventos fortes, posicionamento em relação ao caminhamento do sol, disposição de água de qualidade para a irrigação, dentre outros fatores que influenciarão no desempenho produtivo da cultura. O modelo da estufa a ser implantada e o material utilizado em sua construção, como o tipo de estrutura, de plástico e de telado também são aspectos que devem ser cuidadosamente avaliados, tendo em vista que para o pleno desenvolvimento da cultura essas escolhas são importantes. Outros cuidados essenciais a serem tomados, ainda durante a construção, estão relacionados à ventilação do ambiente de cultivo, o que é fundamental para o desenvolvimento das plantas. Para isso, deve-se atentar à dimensão ideal do pé́ direto de acordo com a região do Pais, em decorrência das temperaturas mais amenas ou mais elevadas, evitando aquecimento excessivo da estufa. Da mesma forma, de acordo com a região do País, a maior ou menor presença de luminosidade indicará quais os melhores materiais (plásticos e telas de sombreamento) a serem utilizados no revestimento das estufas, visto que a luminosidade influencia diretamente no desenvolvimento das plantas de pimentão. Do plantio à colheita A produção de pimentão em ambiente protegido requer alguns cuida- dos, desde a implantação até o momento de colheita. A escolha de sementes com alto vigor é fundamental para o desenvolvimento e uniformidade da produção. Outro fator essencial à produção é o espaçamento a ser adotado, visto que a densidade de plantio tem grande influência na produtividade, associando-se a maior competição por água e nutrientes. Antes da implantação da cultura é fundamental a realização da análise de solo, uma vez que a fertilidade possui papel essencial no desempenho das plantas de pimentão, sendo importante o preparo adequado do solo, efetuando sua correção e adubação em doses apropriadas, se necessário. Outra prática importante a ser considerada na produção de pimentão em estufas é a irrigação, visto que a cultura possui grande exigência em água durante todo seu ciclo, principalmente durante o período de floração e frutificação, no entanto, não tolera encharcamento, o que pode causar doenças nas plantas, sendo importante evitar solos com baixa drenagem. O fornecimento de nutrientes em quantidades adequadas às plantas de pimentão cultivadas em estufas pode ser realizado por meio da técnica de fertirrigação, possibilitando um desenvolvimento e produtividade satisfatórios. No entanto, é necessário que seja realizado de acordo com os resultados verificados na análise de solo e das plantas (tecido vegetal), de modo que as exigências nutricionais sejam supridas de forma eficiente. O controle de plantas invasoras também tem grande importância durante o cultivo, pois pode ocasionar redução no desenvolvimento da cultura de pimentão e, consequentemente, menor produtividade. Sendo assim, é necessário evitar a competição com as plantas indesejáveis principalmente até 60 dias após o plantio. Durante o cultivo, o tutoramento e condução das plantas de pimentão são essenciais, de modo a garantir que as folhas e frutos não fiquem em contato com o solo, evitando o aparecimento de doenças. Relação com a produtividade O cultivo de pimentão em estufas proporciona uma melhor produtividade e qualidade dos frutos, além da possibilidade de produção o ano todo, favorecendo o fornecimento do produto em épocas em que a produção a campo não seria possível. De modo geral, a produtividade das plantas de pimentão cultivadas em ambientes protegidos pode chegar a 170 toneladas por hectare, sendo possível ter uma produção de aproximadamente 200 caixas por mês. Em algumas regiões do Brasil, a produtividade média de pimentão cultivado em campo aberto varia entre 35 e 40 toneladas por hectare, enquanto em ambientes protegidos a produtividade pode até quadruplicar, sendo evidente o retorno que o cultivo em estufa pode proporcionar ao agricultor. Contudo, alguns cuidados durante o cultivo de pimentão em ambientes protegidos devem ser tomados a fim de evitar possíveis problemas. Atenção especial deve ser dada para a temperatura e umidade relativa do ar na estufa durante o ciclo de cultivo de pimentão, visto que essas condições podem favorecer a incidência de doenças como, por exemplo, a murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum). Temperaturas ideais ao cultivo não devem exceder 27°C, principalmente durante o florescimento das plantas de pimentão, e a umidade relativa do ar deve permanecer entre 50 e 70%. Em regiões com temperaturas elevadas, a escolha do local para a construção da estufa é um fator relevante, devendo-se efetuar a instalação em locais bem ventilados, ou ainda optar pela instalação de ventiladores apropriados, prática que ajuda a minimizar o risco de superaquecimento do ambiente de cultivo. Cuidado! A utilização de fertilizantes de forma inapropriada pode causar problemas de fertilidade do solo a médio e longo prazos, como por exemplo,

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